Tema polêmico e bastante divulgado nos últimos dias, a contaminação do arroz por um metal que pode trazer riscos à saúde, principalmente dos celíacos. Pelo que conclui-se das matérias e pesquisas realizadas até o momento, há muita especulação e muito há que se estudar.
A Dra. Denise esclarece bem o tema em uma entrevista sobre dietas sem glúten e contaminação por Arsênio.
O texto abaixo tranquiliza aqueles que necessitam substituir o glúten pelo arroz em sua dieta.
Segundo o professor Bruno L. Batista da Universidade Federal do ABC, o arroz consumido no Brasil têm arsênio em quantidades insuficientes para causar preocupação com problemas de saúde. O arsênio se apresenta na natureza (solo, alimentos, água) em mais de vinte formas diferentes, algumas mais e outras menos tóxicas aos seres humanos, outros animais e até plantas.
Arsênio - atualmente é considerado um metal, possui inúmeras aplicações, dentre elas o uso como defensivo agrícola. Sua aplicabilidade vem diminuindo devido aos afeitos ambientais que pode provocar.
O Arsênio pode contaminar o arroz por causa do uso de toxinas e pesticidas que permanecem no solo durante décadas. Como o cultivo deste grão envolve irrigação, ele acaba absorvendo mais a substância de que outras culturas. Dados indicam que o arroz marrom contém maiores quantidades de arsênio do que o arroz branco, que é o mais consumido pelos brasileiros.
Uma das técnicas para reduzir os níveis de arsênio, no arroz do dia a dia, é deixar de molho durante a noite em uma proporção de cinco xícaras de água para uma xícara de arroz; ou lavar em mais de três águas antes de cozinha-lo.
Algumas preocupações existem quanto ao consumo de certos alimentos feitos a base de arroz, principalmente para os celíacos. Você sabia: o xarope de arroz, adoçante derivado do arroz, frequentemente utilizado em fórmulas infantis, pode ser rico em arsênio.
Biscoitos de arroz, cereais de arroz, pudim, leite de arroz e as deliciosas barrinhas de cereais. O que fazer?